domingo, 17 de abril de 2011

bla bla bla

eu queria acreditar
tornar tudo real...

eu so posso tentar e continuar tentando

terça-feira, 5 de abril de 2011

...

O tempo perdido, mal utilizado
o tempo dedicado ao ser amado
monitorado pelas leis de mercado
o tempo institucionalizado
pelo relógio, pelo calendário
o tempo surreal dos sonhos desejados
o tempo democrático é riqueza dividida
entre o auto conhecimento e a própria vida
tempo de reflexão sobre os mistérios
sobre a essência invisível e seus critérios
tempo, matéria amorfa e indistinta
pela humana percepção medida
tempo louco, louco tempo,
o que quero neste momento?
é pará-lo, abstraí-lo, sublimá-lo
voltar para este tempo bárbaro
um pouco melhor que antes
escrevendo sobre o tempo
sob o prisma de um novo pensamento
aguardo o momento certo de abordá-lo
tempo é o que realmente temos
e tememos não poder vivenciá-lo!

......

   eu estou tao cansado de viver sempre as mesmas coisas
nada muda nada melhora
e essa solidao que me define que me faz ser quem eu sou
um ogro

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Por quê?

Por que tantas despedidas tristes,
Se os olhos pedem ensandecidos:
Fica! E ocultamente insiste!?!?
Se os lábios encarnados e luminosos
Pedem mil beijos enlouquecidos?
Se tua alma embranquecida
Chora de dor amargurada,
Quando me dizes: vai embora!
Suma da minha vida agora!?
Por que abandonar a quem te deseja,
Se o mesmo desejo corre em tuas veias?
Se tu ainda mais meus braços anseias?
Se quando teus olhos me veem festeja?
Por que me destes tanta atenção,
Se querias por fim me abandonar?
Se todo aquele da libido era fascinação?
Se tudo que querias era brincar?
Por que me deste teu coração,
Se era somente pela metade?
Se tudo que sentias na verdade
Era uma efêmera atração?
Por que não queres mais meus beijos,
Se teu corpo vibra com meu toque?
Se sinto arrepiar e vibrar os teus seios,
Transmitindo a quem passa choque?!?
Por que te negas esse amor,
Se tudo na vida é passageiro?
Se a felicidade são momentos sem dor?
Se o cupido nos flechou com tiro certeiro?
Por quê... Sem fim porquês...

domingo, 3 de abril de 2011

Vazio

Tão vago está meu ser
mesmo que mar
mesmo que céu azul
me sinto grão de poeira....
Não queria que fosse assim,
mais de mim brotou o nada,
Não chores...
Sou escuridão por mim
Sou tempestade em meu copo d'agua.
segue
Aqui ficarei eu, sem palavras
sem revoltas
sem medos
sem nada pra te oferecer....

...

Sonhar é preciso
Pra sair um pouco da realidade
Sair da tristeza da vida
E da loucura que nosso peito invade
Sonhar que tudo vai da certo
Ser otimista talvez
E ficar boquiaberto
Quando saber que deu tudo certo
Mas a vida não é tao boa assim
Ela é cruel
E nos traz magoas
Mas nao importa se estamos tristes
Sempre tem alguem que nos acalma
Obrigado por voce ser essa pessoa tao especial
Pessoas fazem coisas boas nao importando
a data e o local.
Valeu por tudo por me fazer sonhar
Quando olhei pro céu viu uma estrela
Que era os teus olhos a me guiar

Esses dias

Esses dias
Eu estava lembrando
Das coisas que um dia eu fiz
E hoje não consigo mais fazer

Esses dias
Eu estava pensando
Quando foi que eu me acabei
Sem ter tempo pra perceber

Talvez eu apenas tenha feito
Do mesmo jeito que agora faço
Só deixei o tempo passar
Sem me preocupar com o próximo passo

E talvez, não tenha sido tão ruim assim
O auto conhecimento não teria tempo pra mim
Meus pensamentos estariam em lugar nenhum
E não procuraria, pois nem saberia
O que perdi

Há tempos e tempos
Mas pra mim não muda muito
Acho que o auto conhecimento só vem com o auto desprezo
E a dor e labuta é que forja o sentimento

Minha frieza não é culpa minha
Nem sua, se a tiver
Simplesmente aconteceu, sem culpados
Talvez tenha perdido a esperança, a familia, a mulher

Ditados populares não me definem bem
Na grande maioria são sempre bem hipócritas
Falam sempre de alegria, superação banal
Coisas feitas para alegrar a escória

Necessidade de conversar o tempo todo
Carencia afetiva latente

Isso não faz parte do meu jeito de ser
Prefiro acreditar que isso foi imposto
Em uma década qualquer, por um cara qualquer
Antes de morrer...