No inicio tudo era trevas
E ó se enxergava a cegueira
Amargando o sabor da liberdade
Do caos da Vida verdadeira.
O Homem em tudo isso
Com o seu dom do inconformismo
Não aguentou o castigo
de ser dono de si mesmo.
Então do barro o Homem criou deus
O entorpecente para os desenganos seus
O veneno doce, o remédio amargo
O anestésico feito de dor da culpa
A doença que cura
a vida gerada da morte
A mentira que conforta
De que não estamos largados à sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário