Hoje sem inspiração,
Escrevo essas vãs palavras no papel,
Sem nem saber por que,
É tão automático e natural quanto piscar.
Todos os venenos e curas
Circulam dentro de minhas veias,
Dando-me as palavras que faltam,
E a última gota de inspiração que me resta.
Como um arcanjo
Vago entre o céu e o inferno
Buscando minhas dúvidas,
E matando todos os demônios da alma.
Nesse caminho até a iluminação,
Nada é real, tudo ao que existe, não existe.
Tudo que sinto já me escapa,
E crava-se nesse pobre papel.
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