Enriquecendo a arte
Vou exercendo meu dever
Anti-trapaça pré-criada
Fazer antes de prometer
Porque na selva eu já nasci
Não posso mais fugir
Do leão eu sou rival
Sempre pronto a me engolir
Latido do cão agudo
Tô sempre mais atrás
Segurando firme o escudo
Força de velhos ancestrais
De quem pede, suplica
Perto da morte, ou desespero
Ao fundo o ronco da cuíca
Uma pitada, meu tempero
Não quero mais saber de nada
Somente ouvir o som
do jongo e da batucada
Daqueles que tem o dom
Enriquecendo a arte
Pensamento infinito
Nenhum porta-estandarte
Mas ainda erudito
Nenhum comentário:
Postar um comentário