O miserável felicidade
Que não pede de mim a vaidade de lhe prender,
Como esquisita é esta noite de solidão,
Onde na guarita não posso me esconder.
Como é rápido o trovão que percorre o céu
como o corte é profundo, tão seco e úmido,
Para a chuva despir.
Como cedo clareia o dia,
Sem receio do que tinha
e hoje não pode ao menos ver.
Como a lembrança é sombria
ao se lembrar de um dia
que queria esquecer...
Como a lembrança é graciosa
autrora, traz o gosto de reviver.
Como é fria as partidas.
E quente as vindas,
da melodia de percorrer!
A se eu pudesse pegar o sal e com o açúcar fundir,
faria o mel mais doce a pimenta mais forte,
para minhas dores recobrir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário